terça-feira, 1 de março de 2011

Matéria do "Jornal O Tempo/MG" destaca emoção retratada pelo filme

Jornal O Tempo - Em 2010, as duas produções cinematográficas, "Chico Xavier" e "Nosso Lar", que foram sucesso de bilheteria, tiveram como gancho o centenário de nascimento de Chico Xavier. Atenta ao significado da data, a produção do filme "As Mães de Chico Xavier" pretende lançá-lo um dia antes do aniversário de 101 anos do médium, comemorado dia 2 de abril.

"Acredito que as 20 exibições de estreia nas capitais do país vão ser uma novidade no Brasil. Nós vamos fazer o lançamento em quase todas capitais, além das cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba, em Minas Gerais. É uma operação de divulgação regionalizada que vai encerrar as comemorações pelo centenário de Chico Xavier", afirma Eduardo Girão, produtor do filme.

Ele observa que, ao contrário de esgotar o assunto sobre essa personalidade brasileira, o longa visa complementar o que já foi feito, segundo a ótica de uma trilogia.

"O Daniel Filho, em Chico Xavier, destacou a biografia dele, percorrendo desde a infância até o auge do seu trabalho. O Nosso Lar, de Wagner de Assis, mostra o Chico como instrumento e canal com o mundo espiritual. Dá uma ideia de como são as relações na vida após a morte, através da cidade espiritual. Já esse nosso filme mostra o outro lado do Chico, que não foi abordado em nenhum dos dois. Por isso tem uma carga emocional muito grande. É um filme que termina para cima, feliz", completa.

O produtor lembra que ao destacar o trabalho do espírita mineiro, especialmente sob o ponto de vista das mães, é possível ampliar o retrato de Chico Xavier realizado pelo cinema.

"Isso era o que ele mais gostava de fazer; sentia uma grande alegria em confortar as pessoas. As mães que estavam em sofrimento, paralisadas pela dor, revoltadas pela culpa, por terem perdido entes queridos eram atendidas, às vezes, até as cinco horas da manhã. E não apenas na cidade de Pedro Leopoldo, sua terra natal, mas em Uberaba, onde viveu até o fim da vida", diz.

Acompanhado de Célia Diniz, uma das mulheres que conheceu Chico Xavier, durante entrevista ao Magazine, Eduardo Girão frisou que o filme recorda a personalidade do médium e aborda de forma sutil temas do dia a dia. "Por isso eu acho que as famílias vão se identificar muito e vão ter mensagens boas, porque ele toca em pontos como as drogas, o suicídio, o aborto - problemas que as personagens enfrentam".

"E é um filme que procura levar a mensagem da imortalidade da alma sem doutrinar. É possível ser visto por qualquer pessoa, seja católica ou evangélica. Ninguém vai se sentir, de maneira alguma, coagido ou constrangido", acredita.

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