De acordo com o produtor do filme, Luis Eduardo Girão, os filmes chamados “transcendentais” não são uma onda, como têm sido categorizados, mas sim um novo gênero.
Tudo começou, segundo ele, com Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito, que levou meio milhão de pessoas aos cinemas. Depois veio Chico Xavier, com dois milhões, e Nosso Lar, com quatro milhões de espectadores.
“Nenhum desses filmes veio com o objetivo de doutrinar. Foram feitos para levar uma cultura de paz para as pessoas, mensagem de fraternidade, esperança e tolerância. Esse filme se comunica bem com todas as pessoas”, declara.
Inspirado na obra Por Trás do Véu de Ísis, do jornalista Marcelo Souto Maior (biógrafo que também abasteceu o roteiro de Chico Xavier), o filme narra a história de três mães que veem suas vidas mudarem repentinamente. “Foram oito meses de pesquisa e dezenas de famílias catalogadas. Apenas três foram escolhidas para terem suas histórias contadas no filme, porque falam de assuntos que ainda acontecem, como aborto, drogas e violência urbana”, detalha.
Luis garante que o filme faz com que as pessoas sintam-se bem, embora aborde temas polêmicos. “As pessoas saem da sala do cinema querendo valorizar suas relações familiares, viver o agora”. Ao final foram cinco semanas de filmagens com 90% da cenas gravadas no Ceará. Os outros 10% foram feitas na cidade natal de Chico, Pedro Leopoldo (MG).
Em Brasília, o filme abrirá o I Festival de Cinema Transcendental, no dia 24 deste mês. “Para nós é uma grande conquista. O filme tem potencial. Tem tudo para consolidar o novo gênero”, diz o produtor, que realizou exibições teste e notou boa aceitação do público.
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