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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mãe: para lembrar todos os dias

A segunda é dia de folga, e tem muita coisa que aconteceu no domingo para ser contada ainda. A equipe se concentrou no trabalho, mas havia um assunto que estava na cabeça de todos. Na verdade, era um sentimento no coração de cada um. O sentimento que inspirou a produção do filme "As Mães de Chico Xavier".

Mas muita gente pensa que mãe, às vezes, dá importância para coisas bobas. Vai dizer que você nunca pensou isso?


O diretor Halder Gomes, a continuísta Ioneide, a assistente de direção Mikaela Feitosa e a diretora de fotografia Carina Sanginitto observando Via Negromonte como Ruth. Mas o que ela está segurando na mão? (foto: Soraya Ramalho)


Ruth (Via Negromonte). Não deu para saber o que é? Bom, então você vai ter de descobrir na tela do cinema... (foto: Soraya Ramalho)


As cenas filmadas no dia envolveram os personagens Mário (Herson Capri) e Ruth (Via Negromonte), que tiveram um "jantarzinho íntimo".



Via Negromonte (Ruth), Herson Capri (Mário) e o diretor Glauber Filho. (foto: Soraya Ramalho)



A continuísta Ioneide, o maquinista chefe Júnior Sindeaux, a diretora de fotografia Carina Sanginitto e a mesa posta para ao jantar. (foto: Soraya Ramalho)


Ruth (Via Negromonte) também continuou a pintar em seu atelier. (foto: Soraya Ramalho)



Cada momento precisa da atenção de todos na cena, que primeiro é ensaiada para depois, com o pedido de silêncio, um dos diretores dar o aviso: ação!




Via Negromonte (Ruth), o diretor Hader Gomes e o câmera Zé Bob em ensaio que antecede a filmagem. (foto: Soraya Ramalho)


E, finalmente, o contra-regra Davi leu para a equipe um belo texto em homenagem às mães presentes, representadas pela diretora de fotografia Carina Sanginitto. (foto: Soraya Ramalho)



Davi deu voz ao que todos já pensavam e sentiam desde o início das filmagens e, nesse dia em especial, se tornou mais claro. Ele destacou que, embora seja costume dizer “mãe só tem uma”, agora, "em homenagem ao espírito de Luz que é Chico Xavier, queremos lembrar de todas as mães que, em tempos de perda e dor, foram adotadas por ele como sendo sua própria mãe. Chico Xavier trouxe a todas elas alento, esperança e fé. "

E, como disse Davi, nessa data especial, a homenagem não é só às “mães de Chico Xavier”, mas a todas as mães, que são, a cada dia do ano, a grande inspiração para nos tornarmos sempre melhores. Um grande abraço àquelas que nos ensinam o quanto coisas aparentemente bobas podem ser importantes, se falarem de amor.

(texto: Valéria Dallegrave)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vamos dançar?

Nos detalhes no apartamento de Ruth estão algumas revistas de arte, sempre com o cuidado da data das mesmas não ser posterior à época em que se passa a história.Tudo trabalho da equipe de arte. E o que já foi praxe nas outras locações se repete: evitar a presença de aparelhos mais modernos.



A agitação começa. Daniel Dias conversa sobre os rumos de seu personagem (Raul) com o diretor Glauber Filho. (foto: Soraya Ramalho).


Entre as cenas rodadas hoje, está a dança de Mário (Herson Capri) e Ruth (Via Negromonte). O diretor de arte Fábio coloca o disco e liga a vitrola... Não é que funciona!?



O ritmo é envolvente, convida a dançar. (foto: Soraya Ramalho)


No primeiro ensaio, Mário (Herson Capri) e Ruth (Via Negromonte) dançam ao ritmo da música e quase não se ouve suas falas. No ensaio seguinte, a música toca só no começo, para dar o ritmo. Logo a vitrola é silenciada, mas os atores continuam...




O diretor Glauber Filho, Mário (Herson Capri) e Ruth (Via Negromonte).


O diretor Halder explica que o som ambiente sempre é gravado em separado, para que se tenha total controle do resultado final. No caso de cenas em restaurantes, por exemplo, o microfone acompanha os atores em destaque, cujo diálogo faz parte do enredo, enquanto isso, os figurantes ao redor apenas movem a boca, em silêncio total, simulando estar conversando. Em um segundo momento, se grava o som ambiente: o burburinho.



Os diretores Glauber Filho e Halder Gomes e, entre eles, o produtor Gerson Sanginitto. (foto: Soraya Ramalho).

Outras surpresas interessantes na decoração do apartamento de Ruth, além da vitrola, são os quadros da personagem que, na verdade, são obras de Vando Figueirêdo. O artista plástico já fez exposições nos EUA, em Portugal e na Espanha, onde inclusive ganhou dois prêmios. Para esse ano, foi convidado a participar de um workshop na Dinamarca, no qual estarão presentes vinte artistas plásticos do mundo inteiro. Vando terminou de pintar ali mesmo, ao lado do set, um quadro para o filme, assinado por ele como “Ruth”, com a indicação do ano de “1992”.




Vando Figueirêdo e o quadro “de Ruth” que foi concluído no set. (para conhecer mais sobre as obras e a carreira do artista, visite http://www.vandofigueiredo.com/). (foto: Soraya Ramalho)


Em entrevista para o blog, Vando contou que já foi empresário, mas desde 2000 decidiu se dedicar exclusivamente à arte. Mostrou também um segredo: no verso do quadro "de Ruth", onde as câmeras não vão chegar, lá está a sua assinatura.



Mas outra surpresa é a autoria do quadro que aparece ao lado de Ruth (Via Negromonte) :


O quadro é uma adaptação de “A leiteira”, famosa obra do holandês Johannes Vermeer, pintada entre 1657 e 1658. (foto: Soraya Ramalho)

E então, você arrisca um palpite sobre o pintor? Quem acompanha o blog desde a época da filmagem no ateliê de Santiago, já deve saber que o diretor Halder Gomes também é artista plástico... agora ficou fácil, não?



(foto: Soraya Ramalho)

Mas, voltando à dança, na foto abaixo o diretor Glauber Filho não está ensinando Via Negromonte ou Herson Capri a dançar, como pode parecer (!). É que, nos ensaios, é assim mesmo: um dos diretores acompanha os atores, explicando qual a sua visão de como cena deve se desenrolar.


O diretor Glauber Filho, Ruth (Via Negromonte) e Mário (Herson Capri).


Bom, mas a dança tem de continuar. E os atores precisam muita concentração para entrar no ritmo sem a música. Será que a gente consegue?



Mário (Herson Capri) e Ruth (Via Negromonte). (foto: Soraya Ramalho)

(Texto: Valéria Dallegrave)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Segunda-feira, dia de folga

Como hoje é o dia de folga do pessoal, vamos ver um pouco do que andou acontecendo por aqui:


No beco em frente à Catedral: preparação para a cena. (foto: Valéria Dallegrave)




Uma visão geral do quarto de Karl (Caio Blat). Claro, a escada estava sendo usada para preparar o ambiente e foi retirada antes da filmagem. (foto: Fábio Marcílio)



A diretora Carina Sanginitto, em busca da luz perfeita, em uma das janelas que dava para o quarto de Karl. No set, apenas um guarda roupas separava o quarto de Karl (Caio Blat) da sala de Lara (Tainá Muller). (foto: Fábio Marcílio)




Como o quarto do jornalista Karl (Caio Blat) era muito pequeno, as câmeras tiveram de ficar do lado de fora. (foto: Fábio Marcílio)



Olha só, até os diretores precisaram dirigir pela janela :) (foto: Valéria Dallegrave)




A assistente de direção Mikaela Feitosa e o assitente de platô Jessé fazendo o "stand in" (para a regulagem da luz) na preparação de uma cena. (foto: Soraya Ramalho)



A continuísta Io em "stand in". (foto: Soraya Ramalho)



No aeroporto antigo de Fortaleza, os diretores Halder Gomes e Glauber Filho dirigindo a cena do táxi. (foto: Soraya Ramalho)




Caio Blat, na filmagem do aeroporto, aguardando para "vestir" o personagem Karl. (foto: Soraya Ramalho)

(Texto: Valéria Dallegrave)